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IRACEMA MEU GRANDE AMOR ANUNCIOU ENREDO

 

A Escola de Samba Iracema Meu Grande Amor apresentou em primeira mão a equipe do UNIVERO CARNAVAL o seu enredo para o próximo carnaval.

 

Com o título “Da África ao Brasil. O Batuque Nosso de Cada Dia”, a escola da Zona Norte de Sampa irá contar a história do batuque e as relações que ele possui com as festas do povo brasileiro. A escola promete também uma grande homenagem aos 100 anos do samba de raiz que deram origens ao carnaval paulistano.

 

A escola contará com uma comissão de carnaval para assinar o seu próximo carnaval. Os integrantes desta equipe são Rodrigo Dias que ficará com a parte do desenvolvimento juntamente com a Mariana Sabino, e o estudante de história Christian Fonseca que será um dos responsáveis pela pesquisa e levantamentos históricos.

 

A Índia do Samba também divulgou o regulamento para os compositores interessados. A agremiação optou pela escolha do seu samba internamente, isto é, após a entrega por parte dos compositores a comissão de carnaval irá escolher o hino que embalará a escola na avenida.

 

A solicitação da sinopse e regulamento deverão ser realizadas através do e-mail: rodrigotaska.dias@hotmail.com.

 

A entrega dos sambas deverão ser feitas até o dia 09/07.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Confira a sinopse da escola:

 

Da Natureza eu vim.

De Árvores, Troncos e Peles nasci,

E só na Pré-História me formei.

Cultuei aos Deuses.

E tocando para os céus, agradeci a caça sagrada.

Foi um presente da Mãe Terra aos primatas desta época.

 

Toca, bate, vibra.

Faz pulsar o coração mais forte.

O chão treme, é algo ancestral.

Dá ritmo a vida.

Algo interior, de raiz, e do povo negro.

A Batucada se espalha neste chão.

É festa, é Kizomba, é para Zumbi,

Que Mesmo na Escravidão lutou até o fim.

 

Na aldeia em volta de uma fogueira.

A Lua clareia, é festa, é celebração.

Seria um dom para a comunicação?

Em cada Cultura, crenças e mitos de uma nação.

 

Batuque Sagrado!

De religiões e cultos

Firma o ponto na gira para a fé não cair.

A alma se eleva, é cura através da devoção.

 

Dá África à Salvador

Muita coisa mudou,

A Liberdade Raiou!

O Batuque Ecoou!

 

O corpo ginga,

O corpo se alegra

A cada batida, o ritmo aumenta.

 

Ecoa meu Brasil festivo

Do folclore popular!

Dos cortejos a passar,

Do Reisado a encantar.

Da Congada a desfilar.

Ginga na Capoeira

Desce a Ladeira

Ao som do batuque do meu Olodum.

É divino, É de Reis, é da Gandhi!

 

Hoje cá estou,

Tentaram me calar,

Mas resisti!

Sembo de lá, aqui ou “acolá”.

Sou eu que alimento as batidas destes 100 anos de festa!

Sou “Nó na Madeira”,

Sou batuqueiro,

Sou do Batuque,

Sou do Carnaval!

Batuquemos!

 

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